Em reunião, presidente da Fecomércio apresenta ações para empresários do setor terciário do município

Luiz Carlos Bohn esteve reunido com a ACI/Sindilojas visando manter a circulação de renda no município

Em reunião, presidente da Fecomércio apresenta ações  para empresários do setor terciário do município
Jesildo Lima, presidente da ACI Três de Maio, Dilson Mireski, presidente do Sindilojas Três de Maio, Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio/RS, Rafael Tunes, diretor interino do Senac Três de Maio, e Edson Flores, diretor do Sesc

O presidente da Fecomércio/RS, Luiz Carlos Bohn, esteve em Três de Maio na quarta-feira à tarde, 12,  na sede da ACI/Sindilojas, onde foi recebido pelo presidente do Sindilojas, Dilson Mireski, presidente da ACI, Jesildo Lima e associados. O motivo da visita foi ouvir as demandas e a situação do município. Pela manhã, Bohn esteve no Sindilojas de Três Passos. 

Em Três de Maio e em Três Passos, Bohn, enfatizou as ações da Federação para que as empresas do setor terciário se mantenham saudáveis, mantendo empregos e a circulação de renda nos municípios. Os trabalhos de Sesc e Senac na região também foram apresentados, com destaque para o Programa Mais Comércio, que tem foco na qualificação dos comerciários, além das ações de esporte, lazer e cultura.

Ainda em Três de Maio, o presidente Bohn participou de uma reunião on-line, intermediada pelo governo estadual com o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, onde solicitou mudanças nas medidas anunciadas pelo governo federal. No encontro, que reuniu as Federações do Estado, Bohn manifestou a necessidade de ampliar e alterar o desenho dos benefícios para garantir condições de sobrevivência dos negócios e reduzir os prejuízos no emprego e renda da população gaúcha.

Entre as solicitações da entidade, Bohn destacou a reforma do Pronampe e a aplicação de recursos federais para a reconstrução do aeroporto. “Precisamos remodelar a restrição de subsídios nos empréstimos do Pronampe, deixando de limitar apenas para os primeiros R$ 2,5 bilhões de empréstimos concedidos. Desse modo, o subsídio será direcionado para as empresas que se agilizarem o mais rápido, o que representa menos de 10%. As empresas que mais precisam são as que menos têm condições de correr ao banco para fechar contrato. Estamos em uma corrida nefasta entre empresas destruídas. Outra questão crucial é o aeroporto de Porto Alegre. A região da Serra, sem o aeroporto, com a economia toda voltada para o turismo, está sofrendo forte impacto das enchentes, sem ter sofrido alagamento”, argumentou.
 

CONFIRA OS PEDIDOS DA FECOMÉRCIO-RS: 
- SIMPLES NACIONAL: aumentar o prazo da prorrogação. O Comitê Gestor prorrogou por apenas um mês dois vencimentos, sendo que o primeiro já será devido no dia 20 de junho;
- MEDIDA PROVISÓRIA 1216/2024 (PRONAMPE): remodelar a restrição de subsídios nos empréstimos, deixando de restringir apenas para os primeiros R$ 2,5 bilhões de empréstimos concedidos. O total do Pronampe deve ser R$ 30 bilhões. 
- MEDIDA PROVISÓRIA 1230/2024 (AUXÍLIO TRABALHISTA): aumentar o prazo de apenas dois meses e permitir acordos individuais;
- MEDIDA TRANSVERSAL: retirar de todas as medidas tributárias e trabalhistas a restrição de município em calamidade ou área alagada para ser elegível aos benefícios. Muitas empresas foram impactadas indiretamente, mas severamente pelas enchentes. 
-  AEROPORTO: recursos para reconstrução que são de responsabilidade do Governo Federal, proprietário do ativo. A concessionária precisa de segurança para realizar as medidas que lhe cabem.